segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sandy promete álbum mais alto astral

A cantora Sandy direcionou sua carreira para o que chama de “pop alternativo”, mas seu nome ainda é totalmente mainstream. Depois de vender milhões de CDs com o irmão Junior Lima, é natural que o mercado aguarde com expectativa seus novos álbuns. Com “Sim”, previsto para chegar às lojas em 11 de junho, não é diferente. Em entrevista coletiva neste fim de semana, a artista contou detalhes do que está por vir no seu segundo disco solo, que, como o título indica, promete ser mais positivo.

- Estou segura da minha carreira. Já caminhei um pouco na minha trajetória e descobri quem eu sou agora como artista solo. É uma fase mais madura e muito positiva, muito feliz, e isso acaba sendo estampado e representado nas músicas também. – diz a cantora, que já iniciou a turnê nova e fez um show com ingressos esgotados no HSBC Brasil, em São Paulo, na sexta (17/5).

Realizada, ela não esconde: “Sim” mostrará seu lado mais alto astral, diferentemente do melancólico e introspectivo “Manuscrito”, seu primeiro CD sem o irmão, lançado em 2010. As primeiras músicas divulgadas – como “Aquela dos 30”, “Escolho Você” e a própria “Sim” – apontam novas temáticas em suas composições. “Eu acho que o nome ‘Sim’ diz muita coisa e não precisa dizer mais nada. É curto, mas é forte. Representa muito esse momento atual meu, muito alto astral, muito pra fora, muito pra cima”.

A mudança nas letras das músicas não foi forçada e se deve justamente ao seu amadurecimento natural. Depois de 17 anos de uma carreira bem sucedida em dupla, “Manuscrito” era – não há como negar – um tiro no escuro. Para completar, na mesma época, Sandy também havia se casado e terminado a faculdade de Letras. Ou seja, muitas transformações em sua vida.

- O “Manuscrito” veio numa fase em que eu estava realmente olhando pra dentro, descobrindo quem eu era como cantora, como pessoa. – analisa a artista, que até gravou um single chamado “Quem Eu Sou”. – Por isso o disco é um pouco mais introspectivo. Eu estava numa busca que, claro, é eterna, é constante, mas agora eu estou sabendo mais onde estou, com os pés mais firmes no chão.

Segura de si e do seu trabalho, ela convocou um time de profissionais britânicos para desenvolver o álbum novo. A inspiração no pop inglês, aliás, é uma constante. Segundo o baterista Adelino Costa, o responsável pela masterização do álbum é o mesmo que cuidou dos CDs da Adele. O engenheiro de som Jason Tarver, de “Manuscrito”, também está de volta.

- É uma produção gringa mesmo e isso reflete no disco. É bem diferente das produções nacionais. Tem um cuidado inglês. São bastantes detalhes, o que combina com o estilo de composição minucioso dela. Isso acaba cativando novos fãs, que chegam pelo som e não pelo que a Sandy representa e pela artista que ela já é. – contou durante a coletiva para o show de Uberlândia, marcado para 8 de junho.

Aos fãs fiéis, Sandy acredita que também está agradando. As músicas previamente divulgadas – no EP “Princípios, Meios e Fins” e nos shows deste ano – lhe deram um feedback positivo. “Eles estão me dando uma recepção muito calorosa. Estão numa expectativa muito grande pelo disco. Espero que possa corresponder às expectativas”, conclui a cantora, que também estreará no cinema indie neste ano. Mas isso é assunto para outra hora.

domingo, 19 de maio de 2013

SORTEADOS PARA CAMARIM DO SHOW DE SÃO PAULO/SP (17/05):

Nome/Fã-Clube
Bruna Carolina Dutra Ferracioli- Conta um segredo
Caroline Rye Yamasaki- Amor Eterno
Caroline Vitoria Camara da Costa- Semideusa
Cinthia Mendes Fragoso - Um Segredo e Um Amor
Éverton Pereira Bernardo de Souza- Amigos por Sandy BH
Fernanda Setúbal Oliveira - A gente dá certo
Francine Marques Duarte- Sandy Goiânia
Glaucia Silva Pinto- As Canções que Sandy fez pra Mim
Íris Cristina Obara- Amor Sem Fim
Juanele Marica da Silva Lima - Sandy Recife
Liliane Teodósio Silva- Escolho Você
Mayara Julia Feitosa Diniz- Eternus
Paula Fernanda da Silva Xavier - Dias Iguais
Redailson Moraes Gonçalves - A gente dá certo
Tatiana Carvalho- Sandy - Oficial Porto Alegre
Tiago Soares da Silva- Voz & Expressão

Presidentes e Vice-Presidentes
Carolina Barbizan de Lima - Por Uma Só Razão
Marcelo Kenji Hayashida - Além da Canção

Twitter
Audreanny Fink @Audreanny 
Mauricio Fisher@Mauricio_Fisher 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

“Não me vejo cantora de MPB” diz Sandy



Em passagem por Goiânia, Sandy afirma que encontrou seu estilo com música menos popular.
KATHERINE ALEXANDRIA

Mais próxima de seu público e de seu estilo, a cantora Sandy se apresentou no último sábado (27) em Goiânia. Em entrevista coletiva antes do show, ela afirmou estar feliz com o tamanho da carreira e com o estilo que escolheu para cantar e compor. Mais autoral e segura da intérprete que é, ela dominou o palco com a experiência de 22 anos de carreira em seu segundo trabalho solo. “O que eu sei fazer e o que eu acho que faço melhor é o estilo de música que eu faço atualmente. É o que me realiza.” 


Feliz com as escolhas que fez, a irmã de Júnior diz que com o novo CD, Sim – com lançamento previsto para maio –, dará continuidade ao caminho que escolheu após o fim da carreira em dupla. “Eu não podia cantar bossa nova. Amo bossa nova, jazz, mas não é isso que eu sou como cantora e compositora. Pode ser que futuramente eu faça projetos mais na linha do jazz e da bossa nova, mas sempre paralelos. Eu não me vejo virando uma cantora de MPB”, explica a cantora que já no fim da dupla participou de projetos solo com esses estilos de música.

Apesar de não escolher esse caminho, com Tom Jobim, Lulu Santos e Nando Reis no repertório de show, a artista expõe o gosto pessoal, que de certa forma influencia seu trabalho. “Estou mais ou menos em um caminho próximo e acho que tem uma identificaçãozinha harmônica entre a minha música e a MPB, mas não me vejo fazendo isso como um projeto principal”, explica após definir seu trabalho como um “pop alternativo” – que considera uma mistura de várias influências, ou mesmo o seu próprio estilo –, mas distante do pop de Sandy e Júnior.

“Já vivi um pouco dessa carreira solo e hoje as coisas foram consolidando um pouco mais na minha trajetória e dentro de mim mesma”, avalia após quase quatro anos da produção do primeiro álbum, Manuscrito, quando começou a buscar o som que iria fazer. “Agora, faço uma música que é menos popular e, automaticamente, é para um público menor. Estou amando essa mudança, porque isso combina muito com o que eu sou como pessoa.”

Multidões

Com 30 anos, a cantora de números grandiosos, que já se apresentou no Rock in Rio, não se assemelha com a adolescente que levantava multidões e, longe disso, prefere a descrição e trabalho para público menor. “Naquela época eu era jovenzinha, gostava do oba-oba, da galera gritando. Fazia parte daquele momento que eu estava vivendo. Combinava comigo naquele momento e com meu irmão. O som que eu faço é o que eu sou hoje. Eu, aos 30 anos, sou essa pessoa. Não significa que naquela época eu não fosse aquilo. É que a gente vai amadurecendo, modificando e encontrando realmente nossa personalidade.”

A aproximação com o público também ajudou na descoberta da nova Sandy e na consolidação do caminho da artista. “As redes sociais ganharam muita força e aconteceu uma aproximação muito grande e natural do público com o artista. Mudou tudo, pra todo mundo eu acho. Mas pra mim mudou muito mais ainda porque saí de uma carreira com meu irmão onde a gente fazia show para 70 mil pessoas, 250 mil pessoas”, conta a cantora que agora é capaz de ouvir e sentir o público bem próximo.

“Hoje é muito diferente trabalhar nesse meio musical do que era trabalhar na época que fazia dupla com meu irmão. Claro que no final da carreira, mais perto de 2007, a gente já estava vendo as mudanças acontecerem, mas agora de fato já mudou”, avalia, falando do termômetro que possui no palco de casas menores e fora dele, com a internet.